A dermatite atópica é uma condição crônica da pele que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Também conhecida como eczema atópico, é uma doença inflamatória que causa coceira, vermelhidão, descamação e, em casos graves, feridas na pele. 

    Embora a dermatite atópica possa afetar qualquer pessoa, é mais comum em bebês e crianças, especialmente aqueles com histórico familiar da doença.

    Ademais, ainda que a causa exata da dermatite atópica não seja completamente compreendida, acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos e ambientais. 

    Dessa forma, as pessoas com dermatite atópica tendem a ter uma pele mais seca e sensível, o que pode permitir a entrada de substâncias irritantes e alérgenos na pele. Isso pode levar a uma resposta inflamatória do sistema imunológico, resultando em sintomas de dermatite atópica.

    O que é Dermatite Atópica

    Definição e Características

    A dermatite atópica é uma condição crônica de pele que causa inflamação, coceira, vermelhidão e ressecamento. É uma doença comum em bebês e crianças, mas também pode afetar adultos. 

    Assim, os sintomas podem variar de leves a graves e podem afetar diferentes partes do corpo, incluindo rosto, pescoço, mãos, pés e dobras da pele.

    Além disso, a dermatite atópica pode ser desencadeada por fatores ambientais, como poeira, pólen, produtos químicos e irritantes na pele, além de fatores genéticos. Pessoas com histórico familiar de dermatite atópica, asma ou rinite alérgica têm maior probabilidade de desenvolver a doença.

    Causas e Fatores de Risco

    A dermatite atópica é causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. A condição é mais comum em pessoas com histórico familiar de dermatite atópica, asma ou rinite alérgica. Além disso, fatores ambientais, como poeira, pólen, produtos químicos e irritantes na pele, podem desencadear ou piorar os sintomas.

    A pele de pessoas com dermatite atópica é mais sensível e menos capaz de reter a umidade, o que pode levar a ressecamento e coceira. Além disso, a barreira protetora da pele pode ser comprometida, permitindo que substâncias irritantes penetrem na pele e causem inflamação.

    Por isso, é importante identificar os fatores desencadeantes e evitar ou reduzir a exposição a eles sempre que possível. O tratamento pode incluir medicamentos, como cremes e pomadas, além de medidas para manter a pele hidratada e evitar coçar e irritar ainda mais a pele.

    Tratamento e Manejo

    Opções de Tratamento

    O tratamento para dermatite atópica pode ser feito com o uso de remédios na forma de pomadas, comprimidos ou injeção, indicados pelo médico de acordo com a gravidade de sintomas como coceira, vermelhidão, inchaço ou descamação da pele. 

    Por isso, os medicamentos mais comuns para o tratamento da dermatite atópica incluem corticosteroides, hidratante para dermatite atópica, imunomoduladores tópicos e orais, e antibióticos.

    Ademais, em casos mais graves, o médico pode prescrever terapias sistêmicas direcionadas para a dermatite atópica, como a fototerapia, peeling e os medicamentos biológicos.

    Estratégias de Autocuidado

    Além do tratamento medicamentoso, é importante adotar estratégias de autocuidado para controlar a dermatite atópica. Algumas medidas que podem ajudar incluem:

    • Evitar banhos quentes e demorados;
    • Usar sabonetes suaves e sem fragrâncias;
    • Hidratar a pele diariamente com cremes ou loções hidratantes;
    • Evitar o uso de roupas apertadas e de tecidos sintéticos;
    • Manter as unhas curtas para evitar a coceira excessiva;
    • Evitar o contato com substâncias irritantes, como detergentes e produtos de limpeza.

    Prevenção de Surtos

    Para prevenir surtos de dermatite atópica, é importante identificar e evitar fatores que desencadeiam os sintomas. Dessa forma, alguns gatilhos comuns incluem:

    • Estresse e ansiedade;
    • Mudanças de temperatura e umidade;
    • Exposição a substâncias irritantes;
    • Contato com alérgenos, como pólen, ácaros e pelo de animais;
    • Consumo de certos alimentos, como leite, ovos, soja e trigo.

    Assim, ao identificar os gatilhos individuais, é possível adotar medidas preventivas específicas para cada caso.

    Giselle Wagner é formada em jornalismo pela Universidade Santa Úrsula. Trabalhou como estagiária na rádio Rio de Janeiro. Depois, foi editora chefe do Notícia da Manhã, onde cobria assuntos voltados à política brasileira.