Quando um familiar idoso não consegue mais viver de forma independente, é natural surgirem muitas preocupações e questionamentos sobre os próximos passos a serem dados. 

    Nessa situação, é importante avaliar cuidadosamente a capacidade do idoso de realizar atividades diárias básicas, como se alimentar, tomar banho, vestir-se e cuidar da higiene pessoal. 

    Essa avaliação pode ajudar a determinar se o idoso precisa de assistência adicional para garantir sua segurança e bem-estar.

    Avaliando a capacidade de independência do seu familiar idoso

    Avaliar a capacidade de independência de um familiar idoso é um processo delicado e abrangente que envolve observar diferentes aspectos de sua vida diária. 

    Inicialmente, é importante avaliar suas habilidades físicas, observando se ele é capaz de se locomover pela casa com segurança e realizar atividades comuns, como subir escadas, levantar-se de uma cadeira ou cama sem dificuldades, e efetuar tarefas básicas de autocuidado, como tomar banho e se vestir.

    Além disso, é preciso observar as capacidades cognitivas do idoso, incluindo avaliar a sua capacidade de memória, concentração e tomada de decisões. 

    A parte emocional também é importante! Por isso, veja se o idoso sabe lidar com o dia a dia e com as possíveis mudanças em sua rotina. Verifique se ele tem algum problema emocional como depressão, ansiedade ou isolamento social.  

    Por fim, é essencial avaliar a segurança do ambiente da casa onde ele mora. Isso inclui verificar se está adaptada para suas necessidades, com barras de apoio no banheiro, corrimãos nas escadas e iluminação adequada.

    Ao avaliar todos esses aspectos, é possível ter uma visão mais clara da capacidade de independência do familiar idoso e identificar quaisquer áreas em que ele possa precisar de apoio adicional para viver de forma segura e confortável em casa.

    Alternativas à mudança para um lar de idosos

    Os idosos não costumam ser muito favoráveis quando o assunto é mudança, especialmente quando envolve deixar a sua casa, sua rotina e sua independência para se mudar para um lar de idosos.

    Por isso, muitas famílias entendem que a tecnologia e os serviços de teleassistência podem ser uma alternativa eficaz para permitir que o idoso continue morando sozinho, mas que, ao mesmo tempo, tenha segurança e meios para pedir ajuda em caso de queda ou desmaio.

    A teleassistência é um serviço de monitoramento de emergências 24 horas, projetado para garantir a segurança e o bem-estar de pessoas que moram sozinhas ou passam parte do dia sem companhia.

    Um dos principais benefícios da teleassistência é o botão de emergência, um dispositivo leve e fácil de usar que permite ao usuário solicitar ajuda em situações que ocorrem quedas ou mal-estar, mesmo que esteja sozinho em casa.

    Quando o botão é acionado, um sinal é enviado para a central, que inicia imediatamente os protocolos de atendimento, os quais envolvem, principalmente, ligar para os contatos de emergência previamente cadastrados na lista.

    Além disso, o botão de emergência é equipado com um sensor de desmaio, capaz de identificar quedas bruscas e notificar a central de emergência para prestar teleassistência, mesmo que o idoso não esteja consciente. 

    Por isso, as soluções de teleassistência são uma excelente alternativa às casas de repouso, já que elas proporcionam segurança e agilidade, permitindo que os idosos permaneçam em suas casas com mais independência e autonomia.

    Benefícios do cuidado domiciliar e da assistência pessoal

    Um dos maiores benefícios do cuidado domiciliar é permitir que os idosos mantenham as suas atividades, hobbies, independência e autonomia, promovendo uma maior humanização do tratamento e permitindo um contato constante com a família.

    O cuidado domiciliar proporciona conforto, isso porque o idoso pode permanecer em um ambiente familiar, utilizando seus próprios utensílios e mantendo sua rotina diária, mas com assistência adequada, o que contribui para uma melhor qualidade de vida.

    Além do conforto, o cuidado domiciliar oferece mais flexibilidade em relação aos horários de atendimento. Os idosos podem definir os horários de acordo com sua disponibilidade, necessidades e preferências.

    Porém, caso o idoso ainda consiga realizar as atividades diárias, não tenha nenhuma doença grave que precise de cuidados médicos constantes, pode ser que nesse caso, apenas as soluções de teleassistência podem ser suficientes para suprir as necessidades dele.

    Com os serviços de teleassistência, o idoso poderá ter a tranquilidade de saber que sempre que precisar, basta apertar o botão. Além disso, empresas como a TeleHelp oferecem também serviços de teleconsulta e ligação de bem-estar semanalmente, cuidando assim da saúde emocional do idoso.

    Portanto, investir em soluções de cuidado domiciliar são extremamente benéficas tanto para o idoso quanto para a sua família.

    Tecnologias e adaptações para a segurança em casa

    Para garantir a segurança dos idosos em casa, é fundamental contar com tecnologias e adaptações que minimizem os riscos de acidentes e permitam um acesso rápido a ajuda em caso de emergência.

    Uma das primeiras medidas é a instalação de equipamentos de segurança, como barras de proteção em áreas escorregadias, corrimãos nas escadas e tapetes antiderrapantes. Além disso, é importante manter uma iluminação adequada em todos os ambientes da casa para evitar quedas e facilitar a movimentação durante a noite.

    Para garantir assistência 24 horas por dia, é preciso investir em tecnologias. Ou seja, contratar serviços de teleassistência. O uso de um botão de emergência permite que o idoso solicite ajuda rapidamente em caso de queda ou mal-estar, mesmo estando sozinho em casa.

    Os equipamentos de segurança e os serviços de teleassistência podem ajudar a prevenir acidentes e fornecer uma resposta rápida em emergências, proporcionando mais autonomia e qualidade de vida para os idosos que desejam permanecer em seus lares.

    Giselle Wagner é formada em jornalismo pela Universidade Santa Úrsula. Trabalhou como estagiária na rádio Rio de Janeiro. Depois, foi editora chefe do Notícia da Manhã, onde cobria assuntos voltados à política brasileira.