Muitos motoristas se perguntam se para-choque quebrado passa na vistoria, principalmente quando se aproxima o prazo para regularização do veículo.

    Um pequeno trincado, rachadura ou quebra pode parecer irrelevante à primeira vista, mas será que isso é motivo para reprovação?

    Neste artigo, vamos esclarecer o que a legislação determina e quais são os critérios avaliados durante a vistoria veicular.

    Qual é a função do para-choque?

    Conforme explicado por especialistas de uma loja de para-choque na Canaã em Goiânia, o para-choque tem um papel essencial na proteção do veículo. Ele absorve impactos leves, protege componentes internos e ajuda a minimizar os danos em colisões.

    Além disso, é um item de segurança passiva, previsto nas normas de trânsito brasileiras. Por isso, sua integridade é um dos itens avaliados durante vistorias obrigatórias.

    Para-choque quebrado passa na vistoria?

    A resposta mais direta é: depende do grau do dano. Um pequeno arranhão ou leve rachadura superficial pode não ser motivo para reprovação.

    No entanto, se o para-choque estiver com uma parte solta, quebrado em excesso ou com pontas cortantes, há grandes chances de o veículo ser reprovado.

    O principal critério para a vistoria é a segurança. Se o dano compromete a estrutura do carro, oferece risco a pedestres ou a outros veículos, ou indica má conservação, o carro pode não ser aprovado. Portanto, quando a dúvida é se para-choque quebrado passa na vistoria, é necessário avaliar a extensão e o impacto visual do dano.

    O que diz o Código de Trânsito Brasileiro (CTB)?

    O CTB determina que todo veículo deve estar em condições seguras para circulação. O artigo 230, por exemplo, prevê infração para veículos com equipamentos obrigatórios ineficientes ou inoperantes. Isso inclui o para-choque, que é um item de segurança previsto na legislação.

    Embora não haja um artigo específico sobre trincas ou rachaduras em para-choques, a avaliação durante a vistoria considera a visibilidade, a fixação correta e a ausência de partes expostas que possam ferir alguém ou soltar-se em movimento.

    Casos em que o veículo pode ser reprovado

    • para-choque com partes soltas ou penduradas
    • Fissuras grandes que comprometem a estrutura
    • Pontas afiadas ou partes cortantes visíveis
    • Ausência de fixação adequada
    • Desalinhamento severo do para-choque

    Quando o veículo ainda pode ser aprovado

    • Rachaduras pequenas que não afetam a segurança
    • Arranhões ou amassados sem peças soltas
    • para-choque firmemente fixado, mesmo com leves danos estéticos

    Recomendações antes de levar o carro para vistoria

    Antes de agendar a vistoria, é importante inspecionar visualmente o para-choque e garantir que:

    • Ele está bem fixado à carroceria
    • Não há partes quebradas prestes a se soltar
    • Não há risco de ferimentos por partes expostas
    • Os danos não comprometem a funcionalidade do veículo

    Vale a pena arrumar o para-choque antes da vistoria?

    Se houver dúvidas quanto à integridade da peça, sim. Pequenos reparos podem evitar a reprovação e impedir retrabalho com nova vistoria.

    Em muitos casos, o conserto é simples e pode ser feito com cola plástica, lixa e pintura, especialmente em modelos com para-choques de plástico.

    Conclusão

    Então, para-choque quebrado passa na vistoria? Depende. Danos leves e meramente estéticos podem ser aceitos, mas quebras mais sérias, desalinhamentos ou peças soltas certamente resultarão em reprovação.

    O ideal é sempre manter o veículo em boas condições, não apenas para passar na vistoria, mas principalmente por questões de segurança e conservação.

    Imagem: canva.com

    Giselle Wagner é formada em jornalismo pela Universidade Santa Úrsula. Trabalhou como estagiária na rádio Rio de Janeiro. Depois, foi editora chefe do Notícia da Manhã, onde cobria assuntos voltados à política brasileira.